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Livro discute o legado da escultora campanhense Maria Martins

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Livro organizado pelo editor Charles Cosac conta com a participação de críticos internacionais 

Mulher emancipada e adiante de sua época, a mineira Maria, nascida numa família burguesa de Campanha no final do século 19, estudou no Colégio Sion, foi alfabetizada em francês e preparada para um bom casamento.

O nome Maria Martins (1894-1978) aparece automaticamente associado na história da arte ao do precursor da arte conceitual e inventor do ready-made, o francês Marcel Duchamp (1887- 1968).

Justo. Ambos dividiram não só a paixão pela arte como o mesmo cobertor. Maria e Duchamp foram amantes, mas ele tirou proveito maior desse relacionamento, segundo a respeitada professora e historiadora inglesa Dawn Ades, um dos nomes convidados pelo editor Charles Cosac, fundador da Cosac Naify, para escrever sobre a escultora brasileira no requintado livro "Maria", que dedicou a ela e será lançado no dia 24 de maio, no Rio, com um debate entre os dois e o fotógrafo Vicente de Melo, autor das imagens das esculturas selecionadas para a edição. Trata-se do mais completo levantamento da obra da escultora, cuja importância histórica ainda não foi devidamente reconhecida - Maria, como ela gostava de ser chamada, foi a única a participar ativamente do movimento surrealista europeu em sua segunda fase (anos 1940), mas os críticos brasileiros, de modo geral, sempre se mostraram hostis à obra da artista. As exceções ficam por conta de dois nomes de peso: Sérgio Milliet e Walter Zanini.

CONFIRA AQUI A REPORTAGEM COMPLETA DE ANTÔNIO GONÇALVES FILHO - DO JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO

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